A situação da Segurança Pública do Ceará começou a ficar tensa desde que a PM e os bombeiros entraram em greve. De acordo com as lideranças do movimento cerca de 80% do efetivo das duas categorias está parado e concentrado na 6ª Companhia do 5° Batalhão, no bairro Antônio Bezerra, em Fortaleza. Nesta segunda-feira, homens do Batalhão de Choque também aderiram a paralisação.
A desembargadora Sérgia Miranda, do Tribunal de Justiça do Ceará, determinou também que todos os prédios e viaturas da corporação que estejam em poder dos manifestantes sejam devolvidos ao comando da Secretaria de Segurança Pública do Ceará e que os trabalhadores voltem imediatamente aos postos, sob pena de R$ 500,00 por dia aos militares e de R$ 15 mil a cada associação que apoiar o movimento.
Depois da determinação da Justiça, o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Bombeiros do Ceará (ACSMCE), Flávio Sabino, disse que "só sairemos daqui mortos ou com a vitória".
Na internet o clima é de pânico entre os usuários das redes sociais. Os relatos de arrastões e assaltos tem se multiplicado, sem contudo qualquer tipo de confirmação por fontes oficiais. A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública do Ceará já comunicou que durante este período só quem se pronuncia sobre a segurança pública é a a 10ª Região Militar.
Até agora, em substituição aos cerca de 10 mil policiais militares e bombeiros de braços cruzados, cerca de 813 homens do Exército Brasileiro e outros 204 da Força Nacional tentam manter a ordem na capital cearense.
Nenhum comentário:
Postar um comentário